terça-feira, 23 de abril de 2013

História do Dia Primeiro de Maio - Dia dos Trabalhadores



Um dia de rebelião, não de descanso! Um dia não ordenado pelos indignos porta-vozes das instituições, que trazem os trabalhadores encadeados! Um dia no qual o trabalhador faça suas próprias leis e tenha o poder de executá-las! Tudo sem o consentimento nem a aprovação dos que oprimem e governam. Um dia no qual com tremenda força o exército unido dos trabalhadores se mobilize contra os que hoje dominam o destino dos povos de todas as nações.
Um día de protesto contra a opressão e a tirania, contra a ignorância e as guerras de todo tipo. Um día para começar a desfrutar de oito horas de trabalho, oito horas de descanso e oito horas para o que nos der gana.
(Panfleto que circulava em Chicago em 1885)




No dia 1º de Maio de 1886, 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos, em manifestação pacífica, exigindo a redução da jornada para oito horas de trabalho. A polícia reprimiu a manifestação, dispersando a concentração, depois de ferir e matar dezenas de operários.





Os trabalhadores não se deixaram abater, todos achavam que eram demais as horas diárias de trabalho, por isso, no dia 5 de Maio de 1886, quatro dias depois da reivindicação de Chicago, os operários voltaram às ruas e foram novamente reprimidos: 8 líderes presos, 4 trabalhadores executados e 3 condenados a prisão perpétua. 

               
Mártires de Chicago: Parsons,
Engel, Spies e Fischer foram
enforcados, Lingg (ao centro)
suicidou-se na prisão.

O 1º de Maio de Chicago se inicia com uma greve vitoriosa. Sábado, fábricas, lojas, transportes, tudo está parado. Milhares de trabalhadores marcham junto com a Federação Americana do Trabalho e os Cavaleiros do Trabalho pela avenida Michigan até a praça Haymarkert.

Os imigrantes italianos, irlandeses, alemães, poloneses e russos, identificam-se por suas roupas tradicionais. Homens, mulheres, crianças acompanham a manifestação. A Guarda Nacional espalha-se entre as esquinas e no alto dos edifícios. Na praça, oradores fazem seus discursos em diferentes línguas. Parsons também fala, junto com sua esposa e sua filha Lulu, de sete anos. Se os patrões não cedem, decidem manter a greve. E todos voltam, unidos, decididos e em silêncio para suas casas.







 2 de Maio, domingo,  a organização da greve se amplia. O movimento segue forte. Os patrões têm um plano: colocar a polícia nas ruas para atacar os trabalhadores, prender os grevistas e perseguir os sindicalistas.

3 de Maio, segunda-feira, a polícia atira contra os operários em frente à fábrica McCormick Harvester. O resultado da repressão policial: seis mortos, 50 feridos e centenas são levados para a prisão.

A praça Haymarket está lotada de grevistas em luto. Spies, Parsons e Sam Fielden falam sobre a necessidade de manter a greve pelas oito horas.

No final da manifestação, todos são surpreendidos pela violência de 180 policiais que espancaram centenas de trabalhadores.

De repente, uma bomba explode entre os policiais. 60 são feridos e outros morrem logo em seguida. Era o sinal esperado para o massacre.

A ordem é enviar mais policiais para a repressão em massa. Ninguém escapa: homens, mulheres e até mesmo crianças. A praça fica ensanguentada. Nunca se descobriu a quantidade exata de mortos, pois a ordem foi fazer enterros clandestinos.

É decretado Estado de Sítio. O objetivo dos patrões e do governo: destruir a liderança e derrotar o movimento pelas oito horas de trabalho.

Inicia-se a caçada aos grevistas. Bandidos são contratados para invadir e destruir a casa dos 
trabalhadores, espancar os familiares, ameaçar quem continuasse a greve. Dedo-duros infiltram-se no movimento grevista e indicam os lutadores mais aguerridos para serem acusados pelo atentado à bomba.

A farsa tinha sido montada para levar à julgamento os oito líderes: August Spies, Sam Fielden, Oscar Neeb, Adolph Fischer, Michel Schwab, Louis Lingg e Georg Engel e Albert Parsons.

21 de junho de 1886. Durante o julgamento, a farsa é desmontada. As provas e as testemunhas são falsas. Mas, a justiça é comandada pelos patrões. Os oito líderes do movimento pelas oito horas já estavam condenados antes de chegar ao tribunal. Um dos jurados dá a sentença:

Que sejam enforcados.
São homens demais desenvolvidos,
demais inteligentes,
demais perigosos
para os nossos privilégios.

9 de outubro de 1886.
Sentença final.
Cinco são condenados à morte: Parson, Engel, Fischer, Lingg e Spies.
Dois são condnados à prisão perpétua: Fielden e Schwab.
Um é condenado à quinze anos de prisão: Neeb.




 









Primeira Feira do Mosaico/2013

Durante a festa de aniversário da escola, o Núcleo de Mosaico realizou a I Feira de Exposição e Vendas de 2013.

 A próxima Feira será realizada na segunda semana de maio, próxima ao dia das mães. Todas as peças foram confeccionadas pelos alunos do Núcleo.




Grupo responsável pela 1ª Feira de 2013: Wania MacedoJessica AbadRutielle LinsIguinho Mondelo, Luis Gustavo Padilha e Vitoria Schinoff.

Professora Claudia Saldanha Mancio, vice-diretora da escola, sempre prestigia os trabalhos do Núcleo. Na foto, com Jessica Abad e Wania Macedo.

As artistas da C11: Kendara, Tanise Vidal e Nicole Vidal de Jesus.

Foto de algumas das peças.
Porta-retratos e caixas de bijuterias são alguns dos sucessos de vendas.


Aluno Lucas Fernando, da CP1,e aluna Jessica Abad, da turma C21, posam junto aos trabalhos.

Dia Mundial do Livro e do Direito Autoral


segunda-feira, 22 de abril de 2013

Dia Mundial da Terra: 22 de abril


 Brincadeiras e jogos Indígenas 
Abril/2013 
Turmas B11 e B21 - prof. Vilmar Silveira



1- EMA – Brincadeira da Tribo Pareci

 Material: Nenhum

 Jogo: Crianças formam uma roda, com um dos participantes no meio. A meta é tentar sair da roda. Quando conseguir todos devem correr atrás e tentar pegá-lo. O professor deve garantir que todos estejam no meio da roda pelo menos uma vez. 

Variação: crianças em círculo. Todos com as palmas das mãos para trás. Um aluno caminha por fora do círculo dando tapinhas nas costas dos colegas. Quando bater na palma de algum, este sai correndo atrás dele tentando alcançá-lo. O índio fugitivo tenta entrar no lugar do outro.

 2- Colheita da mandioca

Material: Nenhum 

Jogando: Escolher um pegador, quando a criança for pega, vira mandioca e deve ficar agachada. Para ser salva, deve ser “colhida”, puxada pela mão de um amiguinho que ainda não foi pego. O professor deve trocar o pegador de tempos em tempos. 

Dica: ficar com a mão preparada 

3-Curumim vai pra Oca!!! 

Material: Arcos (bambolês) 

Jogando: Distribuir os arcos aleatoriamente pelo chão. Iniciar com a mesma quantidade de crianças participantes. As crianças devem caminhar entre os arcos, ao sinal do professor “Curumim vai pra Oca!!!” devem entrar no arco. Os arcos devem ser suprimidos um a um a cada rodada.

 Dica: Entrar no arco que estiver mais perto. Prestar atenção no professorEducação Física: Prof. Vilmar Silveira









Dia de luta pelos direitos dos povos indígenas




Texto e foto de Kuana Kamayurá (I'ahwen Xingu), ambos tirados de http://racismoambiental.net.br/2012/04/o-dia-do-indio/:

"O dia do índio não é um dia de festa!É UM DIA DE LUTA! de reafirmação de nossa identidade, de renovação de nossas forças e da renovação do nosso compromisso com a luta pelas melhorias de nosso povo. 
O dia do índio aconteceu quando um grupo de lideres indígenas de toda a América em 19 de abril de 1940, no México, realizou o primeiro congresso interamericano indigenista. Dai o presidente brasileiro na época, Getulio Vargas, em 1943, decretou o dia 19 de abril como dia do indio…

É UM DIA DE LUTA PELO NOSSO POVO e não um dia de festa nem apenas para divulgação da nossa cultura. É a reafirmação de nossas forças, de nossa luta e de nosso orgulhos de sermos POVOS ORIGINAIS DA TERRA!"

terça-feira, 16 de abril de 2013

Neusa Brizola faz 17 anos!!!!

Dia 08 de abril nossa escola comemorou 17 anos de existência.

Preparamos uma festa com apresentações musicais de canto, flauta e violino. Além destas, houve rap, dança e outras manifestações artísticas. 

A Orquestra de Câmara Jovem do Rio Grande do Sul, com regência do maestro Telmo Jaconi, honrou-nos com sua apresentação. A estudante Maria do Carmo Becker Caldeira, da turma C31 (9º ano) participa da orquestra, tocando flauta e violino. 

Durante a festa, o grupo de alunos que frequenta o núcleo de Mosaico da escola expôs seus trabalhos. Todos puderam ver as peças e mesmo adquirir as que estavam à venda. 

Houve grande participação de alunos e da comunidade e a Secretária de Educação, professora Cleci Jurach, fez-se presente e homenageou nossa escola.