Letramento digital

Espaço para alunos e professores postarem seus trabalhos!



Sugestão de filmes para trabalhar a questão étnico-racial 


Já dispomos de cópias dubladas dos filmes para I e II Ciclos:
1.- Kiriku e a feiticeira (cópia DVD)
2.- Azur e Azmar (cópia DVD)
3.- Kiriku e os animais selvagens (cópia avi)
4.- A princesa e o sapo (cópia avi e DVD)


Para III Ciclo, EJA e professores:
1.- A onda (avi dublado)
2.- Amistad (avi dublado, em dois arquivos)
3.- Invictus (cópia DVD, duplo áudio)
4.- Olhos Azuis (wmv, baixa qualidade de vídeo, boa de audio)


Sinopses:


1.- A onda

O filme “A onda”  tem início com o professor de história Burt Ross explicando aos seus alunos a atmosfera da Alemanha, em 1930, a ascensão e o genocídio nazista. Os questionamentos dos alunos levam o professor a realizar uma arriscada experiência pedagógica que consiste em reproduzir na sala de aula alguns clichês do nazismo: usariam o slogan  “Poder, Disciplina e Superioridade”, um símbolo gráfico para representar “A onda”, etc.
O professor Ross se declara o líder do movimento da “onda”, exorta a disciplina e faz valer o poder superior do grupo sobre os indivíduos. Os estudantes o obedecem cegamente. A tímida recusa de um aluno o obriga a conviver com ameaças e exclusão do grupo. A escola inteira é envolvida no fanatismo d’A onda, até que um casal de alunos mais consciente alerta ao professor ter perdido o controle da experiência pedagógica que passou ao domínio da realidade cotidiana da comunidade escolar.
O desfecho do filme é dado pelo professor ao desmascarar a  ideologia totalitária que sustenta o movimento d’A onda , denuncia aos estudantes o sumiço dos sujeitos críticos diante de poder carismático de um líder e do fanatismo por uma causa.

2.- Amistad



A história remonta ao ano de 1839 e é baseada em factos verídicos que ocorreram a bordo do navio La Amistad. O filme relata a luta de um grupo de escravos africanos em território americano, desde a sua revolta até seu julgamento e libertação.
Através desta trama de forte conteúdo emocional, é possível conhecer as condições de captura e transporte de escravos africanos para os trabalhos na América do Norte, a máquina jurídica americana de meados do século XIX e o germe das primeiras medidas para a abolição da escravatura naquele território.

3.- Invictus
O filme acompanha o período em que Nelson Mandela sai da prisão (1990), torna-se presidente (1994) e vira um ícone mundial. Na tentativa de diminuir a segregação racial na África do Sul, o rugby é utilizado para tentar amenizar o fosso entre negros e brancos, fomentado por quase 40 anos. O jogador Francois Pienaar é o capitão do time e será o principal parceiro de Mandela na empreitada.
O filme mostra como a tolerância é capaz de criar vínculos no lugar do ódio.


4.- Olhos Azuis

Nesse documentário, a professora Jane Elliott desenvolve uma dinâmica de grupo para provar que o racismo é um componente constante na sociedade e que, na maioria das vezes, é colocado em prática de forma tão cotidiana que muitos não percebem com que frequência o praticam. Seus métodos são a princípio chocantes e, aos poucos, nos identificamos com a discussão colocada.


As sugestões e sinopses abaixo foram retiradas do  blog  http://bravoafrobrasil.blogspot.com/2009/09/sugestao-de-filme-sobre-discriminacao.html
Nossa escola ainda não trabalhou com estes filmes, não temos ainda uma avaliação. Aqueles colegas que  tiveram contato com estas produções e já puderem avaliar,  por favor, postem nesse espaço:


SUGESTÕES DE FILMES RACIAIS PARA TRABALHAR A QUESTÃO ÉTNICA:

1 - Retrato em Branco e Preto

2- Vista a minha pele
3 - Alguém falou de racismo?
4 - História dos Quilombos do Estado do Rio de Janeiro
5 - Discriminação não é legal
6 - El video de Humberto Brown
7 - O que é movimento negro
8- A Hora do Show
9 - Filhas do vento
10 - A negação do Brasil
11- A exceção e a regra






1.- Retrato em branco e preto

Um homem negro e de classe média escreve uma carta a um amigo estrangeiro na tentativa de explicar-lhe a real situação dos afrodescendentes no Brasil. Este é o pano de fundo do documentário Retrato em Preto e Branco, filme que revela um Brasil preconceituoso e desigual. Estas pessoas, que representam mais da metade da população brasileira, vivem à margem das oportunidades de trabalho, educação, saúde e moradia, convivendo com o abandono das crianças
e a violência policial. O filme mostra que no Brasil há uma sociedade etnocêntrica, desigual e racista. Retrato em Branco e Preto se apóia em pesquisas sócio-econômicas e revela que a reprodução do preconceito se dá a partir da escola e
pela mídia, que insiste em ser espelho em um povo brasileiro que não existe, com suas Xuxas, Angélicas e outros rostinhos alvos.
Indicações de Uso
Retrato em Branco e Preto é um ótimo estimulador de debates sobre a questão racial, história e direitos humanos. Um filme de linguagem acessível que pode ser usado para alunos do ensino fundamental e médio, mas que também faz diferença em debates acadêmicos. Particularmente indicado para grupos que discutem questões de raça.
Ficha Técnica: Realização: CEERT - Centro de Estudos das Relações de Trabalho e



2- Vista a minha pele

vídeo ficcional-educativo
Duração: 15 minutos
Roteiro: Joel Zito Araújo & Dandara
Sinopse: "VISTA A MINHA PELE" é uma divertida paródia da realidade brasileira, para servir de material básico para discussão sobre racismo e preconceito em sala-de-aula. Nesta história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados.
Maria, é uma menina branca pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa-de-estudos que tem pelo fato de sua mãe ser faxineira nesta escola. A maioria de seus colegas a hostilizam, por sua cor e por sua condição social, com exceção de sua amiga Luana, filha de um diplomata que, por ter morado em países pobres, possui uma visão mais abrangente da realidade. Maria quer ser "Miss Festa Junina" da escola, mas isso requer um esforço enorme, que vai desde a predominância da supremacia racial negra (a mídia só apresenta modelos negros como sinônimo de beleza), a resistência de seus pais, a aversão dos colegas e a dificuldade em vender os bilhetes para seus conhecidos, em sua maioria muito pobres. Maria tem em Luana uma forte aliada e as duas vão se envolver numa série de aventuras para alcançar seus objetivos.
Vencer ou não o Concurso não é o principal foco do vídeo, mas sim a disposição de Maria em enfrentar essa situação.
Ao final ela descobre que, quanto mais confia em si mesma, mais possibilidades ela tinha de convencer outros de sua chance de vencer.
"VISTA A MINHA PELE" pretende colaborar com a discussão sobre discriminação no Brasil através de um produto atraente, com linguagem ágil e atores conhecidos do público alvo - adolescentes na faixa de 12 a 16 anos. O vídeo será distribuído para 2.000 escolas públicas do país, acompanhado de uma apostila de orientação ao professor para sua utilização em sala-de-aula, elaborada por educadores e psicólogos.
Onde encontrar: Sede em São Paulo:CEERT - Centro de Estudos e Relações de Trabalho e


3 - Alguém falou de racismo?

Rio de Janeiro, RJ - 2003 NTSC 20 minutos Direção: CECIP/Fundação Cultural Palmares-MinC. Campanha Direitos são para valer! Ação contra a discriminação racial.
Uma discussão em sala de aula revela a existência disfarçada do preconceito "sem querer", mas que fere do mesmo jeito. A partir daí, um grupo de jovens começa a descobrir as origens de um racismo do qual eles são vítimas e também, sem perceber, os que o usam para ferir.
Uma história para ser discutida em sala de aula e usada como elemento importante em uma caminhada na direção dos direitos que saem do papel para se tornarem realidade. Porque, como dita a campanha da qual esse vídeo é peça, direitos são para valer.
Onde encontrar? http://www.cecip.com.br


4 - História dos Quilombos do Estado do Rio de Janeiro - a verdade que a História não conta

Rio de Janeiro. Direção Geral: Antonio Pitanga. Direção Executiva: Januário Garcia.
Este vídeo traz um pouco da verdadeira história dos descendentes de escravos africanos contada por eles mesmo. É uma grande colagem de depoimentos que nos mostra quem são estas pessoas e como vivem os remanescentes das 11 comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Cultural Palmares no estado. Note-se que apenas duas delas possuem título de propriedade definitiva da terra. Pela forma despojada com que foi produzido, retratando sem retorques a realidade, este documentário certamente irá constituir referência indispensável sobre a formação da comundidade negra em nosso país.
Onde encontrar? Fundação Cultural Palmares - www.palmares.gov.br



5 - Discriminação não é legal

Rio de Janeiro, RJ · 2000 · NTSC · 20 minutos· Documentário · Direção: Daniel Caetano
O vídeo apresenta três esquetes, representados por alunos e educadores da rede pública de ensino, cujo conteúdo é comentado por especialistas em educação e representantes de instituições do movimento negro. A escola não é a única responsável pela consolidação de estigmas, mas pode e deve evitar a expansão da discriminação e do preconceito.
Para isso é necessário abrir o diálogo sobre a questão nas escolas e apoiar a formação continuada dos educadores com a produção de materiais que tragam subsídios para a discussão em torno da questão racial.
Código: CN 05 VP · Preço R$ 20,00
Onde encontrar? http://www.cecip.com.br/v_culturanegra.htm



6 - El Video de Humberto Brown

La Coalición Latinoamericana Contra el Racismo invitó a Humberto Brown a hablar en Toronto en 2002. Humberto Brown es un militante de derechos humanos que habló elocuentemente sobre el racismo y la discriminación histórica de las
personas afro-latinas. El Sr. Brown nos permitió grabar su presentación y generosamente nos ha dado permiso para vender este video por $10.00 para recaudar fondos para nuestro trabajo anti-racista. En breve, usted podrá ver unos
minutos de este video aquí. Para obtener este video por favor contáctenos a: lacar@tao.ca
Onde encontrar? http://www.tao.ca/~lacar/videosylibros.html



7 - O que é movimento negro

1998, 15 min.
Documentário sobre o movimento negro no Brasil. Apresenta didaticamente a luta dos negros pela igualdade, desde os
tempos da escravidão até os dias de hoje. O filme começa apresentando, no período colonial, as formas de luta e resistência dos negros escravos, como o Banzo e os Quilombos. Fala de Zumbi e das revoltas dos Malês e dos Alfaiates.
Foi em 1902 que surgiram as primeiras entidades (recreativas) de negros no Brasil. No mesmo período começaram a ser publicados os primeiros jornais do movimento negro, como "O Progresso" e "A liberdade". O filme aborda as experiências da Frente Negra, da Legião Negra e do Teatro Experimental do Negro (TEM), com seu belo trabalho na
área de arte-educação.
Durante a ditadura militar, os negros ficaram proibidos de se organizar e, assim, as manifestações culturais ganhavam mais importância. Já na década de 1970, após a morte do estudante Edson Luiz, o movimento negro voltou a se manifestar e, a partir da união de diversos grupos, foi criado o Movimento Negro Unificado (MNU), contra a discriminação
racial. A luta pelo respeito às diferenças e pela igualdade, levou o Movimento a discutir como a escola reproduz o racismo, através dos currículos, dos livros didáticos e da formação dos professores. Levou também à organização da Associação de Mulheres Negras.
O vídeo mostra ainda o samba e o hip hop, entre as formas culturais que colaboram com a luta negra pela "desmistificação do mito da democracia racial" existente no Brasil.
Indicações de Uso:
"O que é movimento negro" é indicado para aula ou debates que tenham a história dos negros no Brasil como tema. O
vídeo é bastante didático, com linguagem acessível e imagens dos jornais e manifestações políticas e culturais dos
negros no Brasil.
Ficha Técnica: Data: Maio de 1998
Duração: 15 minutos
Realização: Núcleo de Estudos Negros
Contatos: Tel.: (48) 3322-0692 / 3224-0769 E-mail: nen@nen.org.br Página: www.nen.org.br


8- A Hora do Show

Spike Lee discute racismo por caminho tortuoso .
http://www.bamboozledmovie.com/


9 - Filhas do Vento

de Joel Zito Araújo
Ficha Técnica: Filme ficção, 35mm, duração: 85 minutos. Ano de produção: 2004.
Sinopse: Filhas do vento é uma estória atual, que articula dois mundos, o das mulheres negras do interior do Brasil e o daquelas que vivem nos centros urbanos em contextos sociais de classe média.
De certa forma, ele busca, metaforicamente, confrontar o drama de reconhecimento dos atores negros no mundo do cinema e da TV, com o mundo aparentemente cálido das relações sociais entre negros e brancos no interior do Brasil.
Mas, que nunca escapa dos entraves e do gosto amargo deixado pela persistência do preconceito racial tão enraizado em nossa vida cotidiana.
Apesar deste contexto racial-cultural, é uma trama de redenção entre quatro mulheres negras, que em um dia especial de suas vidas vão desenterrar e revolver suas histórias para restabelecer o amor maternal e fraternal, sem barreiras de raça e credo, existente entre irmãs e filhas.


10 - A Negação do Brasil

de Joel Zito Araújo
Ficha Técnica: documentário, 35mm, duração: 91 minutos. Ano de produção: Dezembro/2000. Cor & P&B
Sinopse: Um documentário sobre tabus, preconceitos e estereótipos raciais. Uma história das lutas dos atores negros pelo reconhecimento de sua importância na história da telenovela - o produto de maior audiência no horário nobre da TV brasileira.
O diretor, baseado em suas memórias, e em fortes evidências de pesquisas, analisa as influências das telenovelas nos processos de identidade étnica dos afro-brasileiros.



11 - A exceção e a regra de Joel Zito Araújo

Documentário de média-metragem, 1997, 30 minutos de duração.
O filme investiga como as vítimas de racismo no mercado de trabalho que procuram pela Justiça Brasileira são acolhidos, e que desencadeamento e desfecho tem as suas denúncias.
O trabalho destaca a persistência e dignidade de um homem, Vicente do Espírito Santo, que conseguiu furar o cerco e chegar vitoriosamente ao Tribunal Superior do Trabalho e ao horário nobre da Rede Globo.

POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCAFRO


FONTE: www.educafro.org.br/downloads/sugestao_filmes.pdf Acessado em 29/09/2009






Produção textual



          A professora Marcia Silva Castro, de Português,  está desenvolvendo um trabalho de produção textual com os alunos do III Ciclo. Postamos aqui algumas produções dos alunos da C31, já reescritas pelos alunos. 
        






                                  A história de Neném
                                                                                                                      Douglas Lins da Silva


Neném era um garoto de 16 anos que morava numa comunidade pobre do Rio.
Ele vendia cocada e pastel em Copacabana. Era um garoto humilde que fazia de tudo pelos seus pais .
Seu pai tinha problema do coração e sua mãe câncer. Ele encarava a realidade como um homem. Mas o dinheiro que ele vendia cocada e pastel não dava para pagar o remédio do seu pai. Mesmo a sua mãe fazendo faxina extra no serviço, não dava para pagar as contas, nem a comida e o gás. Neném se sentia mal por não poder ajudar seus pais.
Num domingo um dos traficantes da favela viu a situação do garoto e fez uma proposta para ele:
-Se você me ajudar a roubar a lotérica, o dinheiro que a gente ganhar eu dou a metade para você. Neném sem opção aceita e não sabe no mal que está se envolvendo.
No domingo à tarde, eles foram  fazer o assalto. Um policial a paisana ronda a área e na hora que eles rendem todo mundo na lotérica,começa o tiroteio e os policiais tentam prender eles mas não conseguem. Neném inexperiente sai correndo e toma um tiro. O garoto fica baleado no chão e seu comparça  foge do local com o dinheiro.
Neném tomou um tiro bem na espinha o que causou sua paralisia, e só mexia da cintura pra cima, o que deu a tristeza a seu pai que veio a morrer de tristeza. Mas sua mãe continua viva, batalhadora.
No dia que passou o cara que convidou Neném para roubar a lotérica foi a sua casa e deu pra sua mãe 1.000 reais ela quase não aceitou falou que isso não faria seu filho voltar a caminhar mas como não tinha outra opção aceitou.
     E Neném anda por aí, não no crime, mas vendendo cocada e pastel em Copacabana. 


 NENÉM                    
   Rafael Oliveira Martins C31

      Essa é uma história de um menino que ficou de cadeira de rodas por causa da vida bandida.
       Em 1985 nasceu um menino chamado Carlos.
      Carlos viveu na periferia do Rio de Janeiro, ele saiu para rua muito cedo.
     Maiorzinho ele estava, com mais amigos, apelidaram-no de Neném porque ele era baixinho.
     Uma tarde de domingo tudo estava calmo quando de repente um bandido invade a casa de Neném e a troca de tiros com a polícia começou. A mãe de Neném mandou-o deitar-se no chão, ele ficou olhando para a cara do ladrão e resto de balas caíram  pelo chão.
    Acabaram  os tiros,o ladrão fugiu e a polícia foi embora. Neném e sua mãe se levantaram. Quando viu as balas do ladrão  caídas no chão, ele juntou todas elas e guardou  aquela bala nas suas coisas.
     Os anos se passaram,  Neném  já fumava maconha. Certo dia Neném estava devendo maconha para os bandidos. Ele fez uma proposta com eles, se ele fosse um deles ajudaria a vender  e daí ele podia fumar o que sobrasse.
     O patrão morreu e Neném  subiu de cargo, ele virou o patrão da boca.
     Mas não deu um mês de glória  e seu amigos apunhalaram-no pelas costas,  fazendo uma proposta com os contras, aquele que matasse Neném  e ficaria com a boca.
    Nove horas da noite, Neném na esquina. Chegou um cara estranho no escuro, ele falou para seu corinho.
     -Dá meu brinquedo de furar moletom.
    O cara começou a atirar em Neném  e ele ao correr  tomou um tiro na espinha   e caiu. O cara fugiu pensando que Neném estava morto. Ao ver que só estava desmaiado, sua mãe levou ele para o hospital. Lá o médico falou que ele ia ficar  tetraplégico.
     Neném ficou bem mas teve que sair da vila. Mudou de cidade e ninguém mais ouviu falar de Neném.



O Nenê
                                                    Marlon S. Machado Padilha

      Vivia cheirando drogas, falando para os pais dele que iria ser o novo patrão da boca de tráfico. Dizia também que iria botar toda a gurizada a vender drogas para ele fazer um dinheiro para poder comprar  armas  pra se prevenir dos inimigos  que iriam invadir a boca de tráfico para tirotear contra o Nenê. 
       E o Nenê só queria roupas de marca, tênis da Nike queria ser um patrão bem arrumado, queria ser famoso, aparecer na TV no Balanço Geral. Ele queria ser bem conhecido pelo mundo porque ninguém conseguia pegá-lo. Um dia ele estava planejando um assalto a banco para pegar dinheiro para  comprar um carro blindado. Além disso,  iria  comprar uma casa na praia  com uma lancha para poder ir nos fins de semana e se divertir com seus amigos.
      Então, no dia seguinte, eles estavam se preparando para fazer o tal assalto a banco quando o Nenê  e os seus amigos chegaram lá tiroteando contra os guardas e contra as pessoas que  estavam naquele exato momento no banco. Então chegou reforço da Brigada Militar junto com a polícia do DENARC e quando o Nenê foi ver estava totalmente cercado pelos PMs e pelo DENARC. Aí então o Nenê viu que não iria ter saída para fugir, então  falou para os seus amigos mandarem bala naqueles policiais arrombados.  Só que tinha um PM mirando o Nenê  com uma arma a mira laser. Deu só um tiro  no peito do Nenê, ele cai na hora. Na hora, os  policiais foram tudo para cima dele e prenderam os seus amigos. No fim Nenê   morreu e deixou  choros para os seus  pais.



De Canto e Sossegado 
Daniele Lins da Silva C31

   Neymar chamado de Neném pelos camaradas, era gente boa, era inteligente e até trabalhador e era sempre feliz junto com sua família.
   Vivia numa vila com seu pai Marcos e sua mãe Marta, onde tinha traficantes, maconheiros e bandidos...
   Até que começou a andar com a bandidagem, ser da malandragem e entrar no mundo do tráfico com os camaradas.
   E até que um dia, numa distração, seus manos prepararam uma armação, na troca de tiros uma bala na coluna acertou, ele pediu perdão, pediu para Deus mais uma chance para sobreviver e não fazer isso mais.
   Seus amigos o deixaram atirado no chão, ele quase morrendo foi salvo por sua mãe, que disse: “Que você seja salvo e saia do mundo do tráfico e não me deixe preocupada, porque o crime não compensa.”
   Depois de um ano de recuperação, está salvo e mora com seu pai e sua mãe que lhe deram muito apoio em sua recuperação. E sempre terá tristes lembranças daquele lugar, mas nunca esquecerá que um dia foi do crime.